Permissões

Permitam-se o amor. 
Os sentimentos que explodem no peito e deixam-nos sem saber o que fazer. 
Permitam-me a liberdade de expressão e digam o que sentem pelo outro todas as vezes que sentirem. Digam que sim.
Digam que não.
Não digam nada.
Aprendam a apreciar o silêncio de uma companhia sem o medo de achar que está tudo a correr mal.

 Amem-se o suficiente para saberem receber amor do outro lado.
Conheçam-se.
Descubram-se.
Permitam-se tudo.

 Se o mundo não vos limita não deixem que o amor o faça, mas permitam-se o amor. Os romances. Os planos a dois para uma vida futura que pode nem chegar mas ninguém quer saber, permitam-se. 

 Amar, chorar se preciso. 

E permitam-se esquecer um sentimento.
Um sorriso.
Uma pessoa.
Permitam-se a liberdade do pensamento, não vivam em volta das coisas que não correram bem. 

E é, as vezes é assim... Permitimo-nos o amor é proibimo-nos a liberdade.